
Percevejo na soja: saiba como proteger sua produtividade
Certas condições climáticas costumam ser propícias ao desenvolvimento de culturas, com temperaturas mais amenas e níveis de chuva moderados, favorecendo o crescimento das plantas. No entanto, esse mesmo cenário também estimula a proliferação de pragas, que têm seu ciclo de vida ajustado às estações do ano. Durante esse período de maior vigor das lavouras, a população dessas pragas tende a crescer, aumentando o risco de ataques. Quando não controladas em tempo, elas podem causar prejuízos expressivos, afetando tanto a produtividade quanto a qualidade da lavoura e, consequentemente, gerando perdas financeiras aos produtores.
O percevejo-marrom (Euschistus heros) é uma das principais pragas que afetam a produtividade e qualidade da soja, causando prejuízos significativos e sua alimentação ocorre por meio da sucção da seiva das plantas. Durante esse processo ele solta uma toxina que causa danos à qualidade dos grãos, atingindo vagens e ramos, o que compromete diretamente a qualidade e o volume da colheita.
Seu controle apresenta desafios, já que o inseto possui alta taxa de reprodução e pode desenvolver resistência a determinados defensivos agrícolas. Ainda assim, com o uso de estratégias de manejo integrado, é possível alcançar bons resultados no controle de pragas e proteger o potencial produtivo da lavoura.
Ocorrência maior e precoce dos percevejos na soja
Segundo o chefe de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Soja, Adeney de Freitas Bueno, a safra 2023/2024 foi marcada por instabilidades climáticas muito intensas, o que afetou a ocorrência de percevejos, uma das mais importantes pragas da soja. De acordo com Adeney, o percevejo se acentua geralmente no período de enchimento dos grãos, mas nas últimas safras, a praga tem sido observada mais cedo e em maiores populações.
Os percevejos se alimentam das vagens, sugando a seiva e causando danos que resultam em grãos chochos, enrugados e de menor peso. Esses prejuízos impactam diretamente na produtividade e na qualidade da colheita, podendo acarretar perdas significativas para o produtor.
Além disso, temperaturas amenas com menor incidência de chuvas, favorecem a proliferação dos percevejos e contribuem para o aumento da população da praga, tornando o controle mais desafiador e exigindo atenção redobrada por parte dos agricultores.Por isso, é essencial intensificar o monitoramento das lavouras, utilizando ferramentas para detectar a presença dos percevejos, adotar medidas de manejo integrado de pragas (MIP), incluindo o controle químico quando necessário.
Agressividade do percevejo-marrom
O complexo de percevejos na cultura da soja é composto por diferentes espécies que variam em cor, tamanho e agressividade. Embora todas causem danos relevantes à lavoura, o percevejo-marrom (Euschistus heros) é considerado uma das pragas mais importantes sob o ponto de vista econômico.
É a espécie mais abundante e agressiva nas regiões produtoras de soja do Brasil e [estimativas indicam] que infestações elevadas desta espécie de percevejo podem causar perdas superiores a 30% na produtividade, se não controladas a tempo.
Seus ovos possuem coloração amarela e sua postura é feita em fileira dupla de ovos, normalmente com 5 a 8 ovos.

As ninfas são de cor marrom ou cinza. Inicialmente medem em torno de 1 mm de comprimento e chegam a atingir cerca de 4 mm de comprimento. O adulto possui cor marrom escura e abdome verde, com uma meia-lua branca no final do escutelo, medindo 11 mm de comprimento, com expansões laterais do pronoto (dorso) em forma de espinhos pontiagudos.

Principais características e comportamento
-Alimentação intensa: possui aparelho bucal sugador e perfura diretamente as vagens e grãos para se alimentar da seiva, causando grãos chochos, enrugados ou murchos.
-Alta mobilidade e reprodução: tem alta capacidade de se deslocar entre plantas e ciclos sucessivos, dificultando o controle;
-Resistência e persistência: podem sobreviver mais tempo que outras espécies, o que exige atenção mesmo após aplicações de inseticidas;
-Dano oculto e cumulativo: os prejuízos nem sempre são visíveis de imediato, mas se acumulam ao longo do tempo, impactando fortemente o peso e a qualidade dos grãos;
-Preferência por estágios reprodutivos da soja, especialmente R5 a R6.

Impactos do ataque
O ataque dos percevejos, especialmente do percevejo-marrom (Euschistus heros), gera uma série de danos diretos e indiretos que afetam a produtividade e a qualidade da soja, com reflexos desde a lavoura até o momento da comercialização.
Como os percevejos atacam a planta?
Essas pragas possuem um aparelho bucal do tipo sugador-perfurador, que perfura diretamente as vagens e grãos para extrair a seiva. Esse processo danifica o tecido interno do grão e interfere diretamente no seu desenvolvimento. O ataque costuma ser mais intenso nos estágios reprodutivos da planta, especialmente entre R5 e R6 (formação e enchimento dos grãos), justamente quando o potencial produtivo está sendo definido.
Consequências diretas do ataque da praga
-Redução da qualidade dos grãos: a sucção da seiva interrompe o transporte de nutrientes para o interior do grão, o que resulta em menor acúmulo de matéria seca. Consequentemente, os grãos ficam Preferência por estágios reprodutivos da soja, especialmente R5 a R6.mais leves, comprometendo a produtividade por hectare.
-Grãos chochos ou enrugados: os grãos atacados muitas vezes não se desenvolvem por completo ou ficam deformados. Isso afeta não apenas o rendimento, mas também a aparência do produto, reduzindo seu valor comercial.
-Penalizações na classificação comercial: grãos danificados pelos percevejos apresentam maior teor de umidade, má formação e coloração irregular. Esses fatores impactam negativamente a classificação da soja nos armazéns e cooperativas, o que pode resultar em descontos no preço pago ao produtor.
-Entrada de patógenos: as picadas dos percevejos abrem portas para entrada de fungos e bactérias, que podem causar doenças nas plantas.
-Retenção foliar: o percevejo-marrom injeta toxinas nas plantas, que podem provocar um distúrbio no qual as folhas não caem no tempo certo, prejudicando o desenvolvimento da planta.
Prejuízos diretos na rentabilidade
O ataque de percevejos é um dos principais fatores de perda econômica na cultura da soja. Além disso, grãos com danos visíveis têm maior risco de deterioração durante a armazenagem, o que pode comprometer a integridade do lote e gerar ainda mais perdas.
Ignorar ou subestimar o ataque dos percevejos é comprometer não apenas o resultado da colheita, mas o retorno de todo o investimento feito na lavoura. Por isso, a prevenção e o controle no tempo certo são essenciais para garantir uma safra rentável do campo ao armazém.
Monitoramento e manejo: quando e como agir?
O sucesso no controle dos percevejos na soja está diretamente ligado ao monitoramento frequente da lavoura e à ação no momento certo. Ignorar os sinais da praga pode comprometer o rendimento de toda a safra, mesmo com aplicações tardias de defensivos.
Por isso, o manejo eficaz começa com a observação constante e decisões técnicas bem orientadas. Para um controle bem-sucedido de percevejos na soja, o monitoramento frequente da lavoura e a ação no momento certo são cruciais.
Negligenciar os indícios da praga pode prejudicar toda a produção, mesmo com o uso tardio de defensivos. Portanto, o manejo eficiente depende da observação constante e de decisões técnicas precisas.
Olhos atentos ao pano de batida
A recomendação geral é que o produtor realize o monitoramento pelo menos duas vezes por semana durante as fases reprodutivas da soja (especialmente de R4 a R6), período de maior suscetibilidade ao ataque dos percevejos.
Um método simples e eficaz para o manejo estratégico é o pano de batida, que consiste em:
-Escolher aleatoriamente plantas em diferentes pontos da lavoura;
-Bater as plantas sobre um pano branco para visualizar e contar os insetos;
-Anotar o número de percevejos por metro de linha.
Essa prática simples permite acompanhar a evolução populacional da praga e identificar o momento ideal para o controle químico.
Nível de Dano Econômico (NDE)
O NDE indica a quantidade mínima de percevejos por metro de linha que justifica economicamente uma aplicação de inseticida. Para o percevejo-marrom, os valores mais adotados são:
-0,5 percevejo por metro de linha em soja para semente;
-2 percevejos por metro de linha em soja para grãos.
Se o número de percevejos atingir ou ultrapassar esses limites durante o monitoramento, a aplicação deve ser realizada imediatamente para controle de pragas.
Aplicação: momento certo é tudo
O controle químico é mais eficaz quando:
-Os percevejos ainda estão em estágios jovens ou adultos recém-emergidos;
-A densidade populacional está próxima ao NDE;
-As condições climáticas são favoráveis à aplicação (sem ventos fortes ou chuvas iminentes).
Evitar aplicações fora do momento ideal ajuda a:
-Reduzir o risco de resistência;
-Preservar inimigos naturais;
-Otimizar o custo-benefício do defensivo.
Importância da orientação técnica
Cada lavoura tem suas particularidades. Por isso, consultar um engenheiro agrônomo ou especialista técnico é fundamental para:
-Escolher o produto mais adequado;
-Respeitar intervalos de segurança e carênci;a
-Garantir que a aplicação seja feita com equipamentos corretamente calibrados.
Monitorar e agir com base no NDE é o caminho mais seguro para proteger a produtividade da soja. Mais do que reagir ao problema, o produtor precisa antecipar-se aos prejuízos com manejo inteligente e suporte técnico qualificado.
Soluções Rainbow: controle eficaz com tecnologia e confiança
No momento em que o monitoramento indica a presença de percevejos acima do nível de dano econômico, agir com rapidez e precisão é essencial. A Rainbow oferece soluções confiáveis para esse desafio, com destaque para o Aceway, um inseticida formulado com acetamiprido e bifentrina, eficaz no controle do percevejo-marrom (Euschistus heros) na cultura da soja.
Aceway: ação rápida e controle duradouro
O Aceway combina dois ingredientes ativos que atuam de maneira complementar:
-Acetamiprido: um neonicotinoide sistêmico que age por ingestão, afetando o sistema nervoso dos insetos;
-Bifentrina: um piretroide que atua por contato, proporcionando ação de choque e repelência.
Essa combinação resulta em:
-Controle de choque eficaz, inclusive de percevejos adultos;
-Ação rápida e prolongada;
-Redução da reinfestação, graças ao efeito residual dos ativos;
-Versatilidade de aplicação, podendo ser utilizado em diferentes estágios da cultura

Benefícios para o produtor
A utilização do Aceway proporciona:
-Proteção eficaz da lavoura, minimizando perdas causadas por percevejos;
-Melhoria na qualidade dos grãos, evitando penalizações na comercialização;
-Facilidade no manejo, com aplicação prática e segura.
Para saber todas as recomendações de uso, intervalos de aplicação e culturas registradas, baixe a [bula completa do ACEWAY] e consulte sempre um engenheiro agrônomo.
A melhor proteção é agir no tempo certo
Ao longo de toda a safra, cada detalhe conta — e o percevejo, apesar de pequeno, pode representar grandes perdas se não for controlado de forma correta e no momento certo. Mais do que uma praga comum, o percevejo-marrom é uma ameaça silenciosa à produtividade da soja, agindo de forma quase imperceptível, mas com impactos diretos no peso, na qualidade e, consequentemente, no valor de comercialização dos grãos colhidos.
É por isso que monitorar frequentemente, respeitar o Nível de Dano Econômico e agir com produtos de confiança, como o Aceway, são atitudes decisivas para preservar a rentabilidade da lavoura. Com tecnologia eficaz e suporte técnico, a Rainbow caminha ao lado do produtor em todas as fases da cultura, oferecendo soluções assertivas para proteger o potencial produtivo da sua soja.
Para melhores resultados, [fale com o RTV da sua região] e faça o controle do percevejo-marrom. E, se quiser dicas para um bom planejamento de safra de soja, [consulte Boas Práticas].
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