Os impactos da buva planta na soja e manejo integrado.

A buva (Conyza spp.) é uma erva daninha anual que se reproduz no campo por meio de sementes germinadas preferencialmente durante o outono e o inverno, no final do ciclo do milho safrinha, segunda safra e entressafra. 

Considerada uma espécie anual, nativa das Américas, ela pode produzir mais de 200 mil sementes por planta em um único ciclo e, se não for controlada antes do plantio, pode se desenvolver e atrapalhar culturas de inverno e safrinha, e também se tornar um grande sinal de alerta no cultivo da soja. 

O ciclo de vida da erva daninha segue pelo período de germinação, seguido pelo crescimento, florescimento, formação de sementes e morte da planta, processo que pode durar até 120 dias, desde a germinação à sua morte. 

No Brasil, segundo a Embrapa, estão relatadas três espécies de buva: Conyza bonariensis, Conyza canadensis e Conyza sumatrensis. 
Esta daninha, um dos principais temores dos produtores de soja, milho, feijão e algodão, traz diversos impactos na lavoura e pode afetar a produtividade, já que compete por luz, água, espaço e nutrientes com a cultura.

Impactos da buva planta na lavoura

De acordo com o professor doutor em herbologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Giliardi Dalazen, a buva é muito competitiva e uma única planta por metro quadrado reduz a produtividade da soja em aproximadamente 15%, podendo levar a uma redução na produtividade de até 50% ao final do ciclo. O problema é imenso, visto que a planta é muito parecida com a soja em demandas nutricionais e fisiológicas.

Impactos diretos

– Alelopatia: liberação de compostos químicos que inibem o crescimento de outras plantas como a soja;

– Competição por recursos: competição direta por luz solar, água, nutrientes do solo e espaço prejudicando a cultura;

– Interferência na colheita: dentre os principais impactos da buva planta na produção, ela também pode interferir na classificação comercial dos grãos, já que aumenta a umidade e as impurezas, reduzindo a qualidade dos grãos e gerando aumento de custos.

Impactos indiretos

– Aumento de custos de produção: segundo a Embrapa, a resistência de daninhas a herbicidas produz uma série de impactos negativos ao sistema produtivo, sendo o econômico um dos principais, por meio do aumento dos custos de controle e das possíveis perdas de produtividade oriundas da matocompetição.

– Aumento de custos de produção: segundo a Embrapa, a resistência de daninhas a herbicidas produz uma série de impactos negativos ao sistema produtivo, sendo o econômico um dos principais, por meio do aumento dos custos de controle e das possíveis perdas de produtividade oriundas da matocompetição.

Buva planta na lavoura é um sério desafio no Brasil e já está presente em mais de 25% das lavouras de todo o país, impactando a qualidade dos grãos, produtividade e a rentabilidade do produtor e ignorar sua presença abre espaço para prejuízos significativos. Um controle eficaz pede planejamento estratégico e manejo integrado de daninhas.

Controle de daninhas com manejo integrado

O Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD) é um sistema que integra métodos e diferentes técnicas associando o contexto ambiental da lavoura e a dinâmica populacional da espécie. O objetivo é manter a lavoura limpa a ponto de evitar que as daninhas causem danos econômicos à lavoura. Essa associação de métodos é mais eficaz no controle da buva planta resistente.

Vantagens do manejo integrado de plantas daninhas (MIPD)

– Controle efetivo: menos agressivo;

– Diminuição do impacto ambiental: diferentes tipos de controle reduz o uso de defensivos;

– Aumento da produtividade da lavoura: para aumentar a produtividade da lavoura, o Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD) demanda monitoramento contínuo e decisões embasadas em dados e de forma preventiva. Essa análise detalhada do desenvolvimento da lavoura reduz a probabilidade de perda de controle e, consequentemente, de prejuízos financeiros.

O MIPD entende a lavoura como um ecossistema onde decisões conscientes fazem a diferença na produtividade e saúde do ambiente.

Herbicidas são eficazes contra a buva resistente?

O uso de herbicidas no Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD) é uma das ferramentas mais importantes para um controle de daninhas eficiente e sustentável como o da buva planta. Eles fazem parte de uma estratégia coordenada com outras práticas que prolongam sua eficácia, reduzem riscos e preservam o meio ambiente.

Como o uso de herbicidas no MIPD ajuda a controlar buva

– Uso estratégico no momento certo: quando o assunto é buva, a aplicação de herbicidas em estágios jovens da erva daninha é mais eficiente. Uma aplicação tardia tende a ser ineficaz e mais cara.

– Controle localizado e monitorado: identificar reboleiras de buva permite o uso localizado de herbicidas, diminuindo custos ambientais.

– Rotação de mecanismos de ação: a repetição do glifosato ao longo dos anos favoreceu a seleção de buvas resistentes. No MIPD, a inclusão de herbicidas com outros modos de ação ajuda a quebrar esse ciclo de resistência.

Alguns exemplos são o uso de flumioxazina (como o Sungain Xtra) e o uso de imazetapir e triclopir (como o Triclomax) como alternativas eficientes ao glifosato no manejo integrado.

SUNGAIN XTRA no controle da buva planta

SUNGAIN XTRA é um herbicida à base de flumioxazina que age no controle de daninhas nas culturas de algodão, cana-de-açúcar, eucalipto, milho e soja, com vantagens e características exclusivas na formulação Rainbow:.

– Formulação exclusiva Rainbow

– Não sistêmico, com efeito pós e pré-emergente

– Controle de folhas largas e estreitas

– Excelente ferramenta para o manejo de ervas  de difícil controle, como a buva

SUNGAIN XTRA é estratégico no manejo integrado de daninhas, especialmente eficaz no controle da buva planta resistente ao glifosato, uma das maiores ameaças às lavouras de soja, algodão, milho e pastagem. Para saber todas as recomendações de uso, intervalos de aplicação e culturas registradas, baixe a bula completa do SUNGAIN XTRA e consulte sempre um engenheiro agrônomo.

TRICLOMAX

TRICLOMAX é um herbicida hormonal de alta eficácia contra plantas daninhas de difícil controle que age no controle de ervas daninhas nas culturas de Arroz-irrigado, Cana-de-açúcar, Eucalipto, Milho, Pastagem, Soja e Trigo.

– Herbicida hormonal com eficácia no manejo de ervas de difícil controle

– Ativo ideal para manejo de ervas com resistência  a outros modos de ação

A buva planta é uma das ervas daninhas mais desafiadoras das lavouras, principalmente pela alta resistência ao glifosato e rápida disseminação. Para saber todas as recomendações de uso, intervalos de aplicação e culturas registradas, baixe a bula completa do TRICLOMAX e consulte sempre um engenheiro agrônomo.

Práticas integradas potencializam produtividade hoje e eficácia no futuro

Adotando práticas integradas e tomando decisões com base no monitoramento de dados e estágio das daninhas, o produtor não só protege sua produtividade como preserva a eficácia das tecnologias disponíveis para o futuro. 

Para melhores resultados, faça o controle da buva planta resistente e fale com o RTV da sua região. E, se quiser dicas para um bom planejamento de safra de soja, consulte Boas Práticas.   

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